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Mais 378 mil crianças correm risco de morte na Líbia, diz Unicef

O Unicef lembrou que são necessários mais de US$ 20 milhões em ajuda de emergência para que essas crianças não morram em 2018

Da Redação Repórter PB

08/02/2018 às 07:23

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Criança ‧ Foto: Divulgação

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Mais de 378 mil crianças correm risco de morte e necessitam de ajuda humanitária urgente na Líbia, país afundado no caos e na guerra civil desde que em 2011 a comunidade internacional contribuíu para a queda de Muamar Al Khadafi, advertiu nesta terça-feira (30) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A informação é da Agência EFE.

Em um comunicado enviado à imprensa, o Unicef lembrou que são necessários mais de US$ 20 milhões em ajuda de emergência para que essas crianças não morram ao longo deste ano.

"2018 é um ano crucial para a Líbia e especialmente para as crianças líbias", advertiu a nota, assinada pelo representante especial do Unicef nesta nação norte-africana, Abdel Rahman al Ghandur.

"É por essa razão que o Unicef demanda US$ 20 milhões que servirão para melhorar a nossa resposta e oferecer ajuda de emergência que salve vidas, bem como para empreender projetos a mais longo prazo para as crianças líbias", acrescentou.

Al Ghandur lembrou que "todas as crianças da Líbia merecem um futuro melhor, independentemente das circunstâncias, nacionalidade, sexo e raça".

Além dos efeitos devastadores da guerra, o vazio estatal e a briga pelo poder entre o governo sustentado pela Organização das Naçoes Unidas (ONU) em Trípoli e o dirigido pelo marechal Khalifa Hafter em Tobruk transformaram a Líbia em um paraíso para as máfias que traficam armas, combustível e pessoas.

Segundo dados da própria ONU, 54% das mais de 170 mil pessoas que foram forçadas a se deslocar de forma interna por causa da guerra na Líbia são crianças.

Além disso, e como local de passagem final para os imigrantes que se aventuram no mar para chegar à Europa, crianças de outras nacionalidades sofrem abusos, violência e violações dos direitos humanos por parte dos grupos armados. Com informações da Agência Brasil.

Fonte: Repórter PB

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