Sousa/PB -

​Julgamento do caso “Céu das Louceiras” é adiado para terça-feira

A família de Maria do Céu aguarda pelo julgamento há cinco anos

Da Redação Repórter PB

22/03/2018 às 15:29

Imagem Justiça

Justiça ‧ Foto: Divulgação

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O julgamento de Edmilson Souza da Costa, réu do caso Maria do Céu, presidente da Associação das Louceiras Negras da Serra do Talhado, foi adiado para terça-feira (27), 8h, no Fórum Miguel Sátiro, em Patos. Maria do Céu foi morta e teve o corpo ateado com fogo por Edmilson, dentro de casa, na frente dos filhos, em 2013. A juíza Isabella Joseane cancelou o julgamento alegando que a advogada de defesa do réu não compareceu e também não tinha a presença da Defensoria Pública.

A família de Maria do Céu aguarda pelo julgamento há cinco anos e a primeira audiência aconteceu em 2015. Grupos de mulheres da Associação de Louceiras Negras do Quilombo do Talhado, grupo de profissionais da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana e do Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes estiveram presentes na mobilização de apoio aos familiares de Maria do Céu.

“Continuamos firmes na luta por Justiça do caso da minha tia Maria do Céu. Teremos mais alguns dias de angústia pela frente, mas estamos confiantes e esperamos a condenação com pena máxima”, afirma Maria Janaína Santos, sobrinha de Maria do Céu.

A mobilização para o julgamento reuniu, além das louceiras negras, várias entidades da região, como a Diocese de Patos. A Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana está acompanhando o caso desde o assassinato junto à família da vítima junto com o Centro de Referência da Mulher de Santa Luzia. O Governo do Estado prestou assistência jurídica e psicológica por meio do Centro de Referência da Mulher Fátima Lopes, que funciona em Campina Grande.

Céu deixou quatro filhos, sendo um maior de 22 anos e três menores de idade, com 10, 12 e 14 anos. Sua filha adolescente também sofreu queimaduras no intuito de salvar a mãe.

Fonte: Repórter PB

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